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Remessa contem 1 milhão de doses, que serão distribuídas de forma proporcional e igualitária para as 27 capitais brasileiras

O primeiro lote com 1 milhão de doses da vacina covid-19 da Pfizer/BioNTech chega ao Brasil nesta quinta-feira (29/4). O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, e o presidente regional da Pfizer para a América Latina, Carlos Murillo, receberão a carga no Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP), às 19h.

A remessa faz parte do acordo firmado entre o Ministério da Saúde e a farmacêutica em 19 de março, que totaliza 100 milhões de doses de vacinas até o final do terceiro trimestre de 2021. Essas primeiras doses foram produzidas na fábrica da Pfizer em Puurs, na Bélgica.


A vacina da Pfizer possui registro para uso definitivo concedido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O imunizante pode ser aplicado em pessoas a partir de 16 anos de idade, em duas doses, com intervalo de 21 dias entre elas.

DISTRIBUIÇÃO E APLICAÇÃO


A logística de distribuição das vacinas da Pfizer/BioNTech organizada pelo Ministério da Saúde leva em conta as baixas temperaturas de refrigeração das doses, que chegarão ao Brasil armazenadas em caixas a uma temperatura de -70°C. A previsão é de que a distribuição para as 27 capitais do País inicie entre sexta-feira (30/4) e sábado (1°/5), em uma divisão proporcional e igualitária.

Os estados vão receber as vacinas armazenadas entre -25°C e -15°C - elas podem ficar nesta faixa de temperatura por até 14 dias. Por conta disso, a distribuição desse lote inicial será feita em duas etapas: primeiramente, serão enviadas aos estados e Distrito Federal as vacinas destinadas para a primeira dose (500 mil). Uma semana depois, as Unidades Federativas receberão os lotes para segunda dose (500 mil), respeitando o intervalo de aplicação entre uma dose e outra.

Assim que os imunizantes chegarem nas salas de vacinação, na rede de frio nacional (+2°C a +8°C), a aplicação na população deve ocorrer em até cinco dias. Devido ao curto espaço de tempo, o Ministério da Saúde está orientando, para essa primeira remessa, que a vacinação com as doses da Pfizer fique restrita às capitais e, se possível, ocorra em unidades de saúde que possuam câmaras refrigeradas cadastradas na Anvisa.

NOTA: O ministério da Saúde anuncia antecipação de 2 milhões de doses de vacinas covid-19 em maio

No total, o Brasil receberá 4 milhões do imunizante da AstraZeneca/Oxford ainda em maio. As vacinas são produzidas na Coreia do Sul e destinadas ao Brasil pelo consórcio global.

 

“O nosso objetivo é vacinar a população brasileira de maneira mais célere possível”, afirmou Queiroga. “O trabalho em conjunto do ministério com a OPAS resultou na antecipação de 2 milhões de doses que estão fazendo um total de 4 milhões de doses para maio e um total de 34,4 milhões de doses”, projetou Cruz.

O Brasil possui 42,5 milhões de doses de vacinas acordadas com o consórcio global Covax Facility, coordenado pela Aliança Global de Vacinas (Gavi) e pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para facilitar o acesso de imunizantes contra a Covid-19 em todo o mundo. 

Em um primeiro momento, foram destinadas 9,1 milhões de doses da AstraZeneca/Oxford, fabricadas na Coreia do Sul – dessas, pouco mais de 1 milhão chegaram ao País em março. Outras 4 milhões de doses do mesmo imunizante estão previstas para o terceiro trimestre. Além disso, já estão destinadas ao Brasil 842 mil doses da vacina da Pfizer/BioNTech, que devem chegar até junho, também via Covax.

Foto: Rodrigo Nunes