Concurso/BR *
Os aprovados serão matriculados no Curso de Formação e Graduação de Oficiais que terá duração de cinco anos.
O Exército Brasileiro publicou novo edital com 440 vagas para a Escola Preparatória de Cadetes (EsPCEx). A oportunidade é de 400 oportunidades para homens e 40 para mulheres. Para concorrer, é necessário ter ensino médio e idade entre 17 e 22 anos até 31 de dezembro de 2022.
Os aprovados serão matriculados no Curso de Formação e Graduação de Oficiais de Carreira da Linha de Ensino Militar Bélico que terá duração de cinco anos, em regime de internato. Durante o primeiro ano, as atividades acadêmicas ocorrerão na sede da EsPCEx, situada em Campinas, no interior de São Paulo.
Em seguida, os estudos terão continuidade na Academia Militar das Agulhas Negras (Aman), localizada em Resende, também no Rio de Janeiro. No decorrer do curso na Aman, os homens poderão optar pelas seguintes áreas: Infantaria; Cavalaria; Artilharia; Engenharia; Comunicações; Intendência; Material bélico.
Já as mulheres terão que optar somente por duas áreas: intendência ou material bélico.
Inscrições concurso EsPCEx
As inscrições iniciaram dia 11 deste e o prazo para se inscrever vai até dia 14 de junho. Os interessados poderão fazer sua inscrição pelo site www.espcex.eb.mil.br. A taxa de inscrição é de R$ 100.
Seleção de candidatos
Primeira fase
Os candidatos farão provas escritas de Língua Portuguesa, Física, Química, Matemática, Geografia, História e Inglês, além de uma redação, com aplicação em 25 e 26 de setembro.
Segunda fase
Composta por inspeção de saúde, exame de aptidão física e avaliação psicológica que ocorrerão a partir de janeiro de 2022.
Remuneração
O salário no primeiro ano do curso é de R$ 1.185. Depois de formados, já como segundo-tenente, os militares recebem R$ 7.490, de acordo com a tabela de vencimentos das Forças Armadas. Após formados, os cadetes obterão diploma de bacharelado em ciências militares, sendo inicialmente declarados aspirante a oficial e, após cumprir estágio probatório serão segundo-tenente.
NOTA: Mulheres nas Forças Armadas
A Marinha e a Aeronáutica foram pioneiras na inserção de mulheres na linha bélica. Em 2013, a Marinha abriu vagas no concurso da Escola Naval. Engenheiras e intendentes podem chegar até o posto de vice almirante. A primeira a alcançar um posto de oficial general foi a Contra Almirante Dalva Maria de Carvalho Mendes, nomeada em 2012.
“Acredito também que mais mulheres se sentiram motivadas a ingressar nas forças armadas após minha ascensão ao generalato. Esse fato demonstra, na prática, que a promoção é uma decorrência normal da carreira militar independente de gênero, pois está pautada na meritocracia, critério utilizado na avaliação de todos os oficiais”, ressaltou a C Alte Carvalho sobre a carreira.
A Aeronáutica é a que contempla hoje o maior número de mulheres, cerca de 10 mil, dentre as de carreira e as temporárias. Foi no ano de 1996 que entraram as primeiras mulheres na Academia da Força Aérea, sediada em Pirassununga, no estado de São Paulo. Já as primeiras aviadoras ingressaram em 2003 e se formaram em 2006; estas oficiais aviadoras poderão ser promovidas a Tenente Brigadeiro do Ar em 2046.
A carreira militar nas Forças Armadas no Brasil passou a ser uma alternativa no mercado de trabalho para as mulheres. Dentre os fatores para essa demanda estão a perspectiva de ascensão funcional, a estabilidade da profissão, o respeito e a organização das instituições militares e a própria vocação militar.
O dia 18 de fevereiro de 2017 já é histórico para a Força Terrestre brasileira. De forma inédita, 32 mulheres cruzaram os portões da Escola Preparatória de Cadetes do Exército (EsPCEx), carregando no peito não só a patente de “Aluno” como também a emoção de fazer parte do primeiro grupo do sexo feminino a se iniciar na formação de oficial combatente do Exército.
Por Amanda França/AsCom-MD/Brasil
📷 MD/Brasil
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