Por ANDALUZIA
Moderna anunciou dados iniciais de seu estudo de fase 2, mostrando que uma dose de reforço de sua vacina aumenta os anticorpos.
Moderna anunciou dados iniciais de seu estudo de fase 2 mostrando que uma dose de reforço de sua vacina para pessoas previamente vacinadas contra COVID-19 aumenta os anticorpos neutralizantes contra SARS-CoV-2 e variantes sul-africanas (B.1.351) e brasileiras (P.1)
"Enquanto buscamos derrotar a pandemia em andamento, continuamos comprometidos em ser proativos conforme o vírus evolui. Estamos encorajados por esses novos dados, que reforçam nossa confiança de que nossa estratégia de backup deve proteger contra essas variantes recém-detectadas. Aumento rápido nos títulos a níveis superiores aos da vacinação primária também demonstra claramente a capacidade da vacina de induzir memória imunitária ”, explicou o CEO da Moderna, Stéphane Bancel.
Esses dados iniciais vêm de um estudo de fase 2 em andamento no qual três estratégias estão sendo avaliadas para aumentar os títulos neutralizantes em participantes previamente vacinados: uma vacina de reforço baseada na variante B.1.351, outra combinando uma mistura 50-50. A vacina já autorizada pela Moderna e a da sul-africana, e uma última da vacina já aprovada. Os dados apresentados nesta quarta-feira incluem dados preliminares duas semanas após a administração de uma dose de reforço da vacina já licenciada ou da específica da variante sul-africana.
Os participantes no estudo de fase 2 foram testados para títulos de neutralização de pseudovírus (PsVN) antes do reforço, aproximadamente 6 a 8 meses após a série de vacinação primária. Embora os títulos contra o vírus SARS-CoV-2 tenham permanecido altos, com 37 dos 40 participantes apresentando títulos detectáveis, os títulos contra as variantes de interesse (B.1.351 e P.1) foram muito mais baixos, com cerca de metade dos participantes com títulos abaixo o limite de quantificação do ensaio antes do reforço.
Foto: Divulgação
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