Cívico *
O modelo de ensino da escolas cívico-militares se baseia no alto nível dos colégios militares do Exército, das Polícias e dos Corpos de Bombeiros Militares.
A vereadora da cidade de Parnamirim no Rio Grande do Norte, Carol Pires, apresenta a população a Escola Municipal Senador Carlos Alberto de Souza, a qual foi uma das três no estado a se cadastrar e ser selecionada para participar do programa de Escolas Cívico-Militares do governo federal.
Parnamirim está entre as 70 cidades cadastradas que participaram no Brasil, onde no RN apenas três aderiram ao programa. Na verdade, houve uma grande resistência nos governos municipais para que os cidadãos aceitassem uma escola cívico-militar em sua cidade, evidentemente foi uma pauta bem discutida nas sessões ordinárias das câmaras municipais, prova disso que apenas três concordaram em se cadastrar no programa.
Segundo informou a vereadora Carol, as cidades potiguares cadastradas para receber o programa de ensino foram: Natal, Parnamirim e Pau dos Ferros.
O ministério da Educação (MEC), informou que, o único município a receber recursos do programa será Pau dos Ferros, enquanto a Capital e Parnamirim, só receberão apoio de pessoal.
O que é o Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares?
O Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares é uma iniciativa do Ministério da Educação, em parceria com o Ministério da Defesa, que apresenta um conceito de gestão nas áreas educacional, didático-pedagógica e administrativa com a participação do corpo docente da escola e apoio dos militares. A proposta é implantar 216 Escolas Cívico-Militares em todo o país, até 2023, sendo 54 por ano.
O modelo a ser implementado pelo Ministério da Educação tem o objetivo de melhorar o processo de ensino-aprendizagem nas escolas públicas e se baseia no alto nível dos colégios militares do Exército, das Polícias e dos Corpos de Bombeiros Militares.
Os militares atuarão no apoio à gestão escolar e à gestão educacional, enquanto professores e demais profissionais da educação continuarão responsáveis pelo trabalho didático-pedagógico.
Participarão da iniciativa militares da reserva das Forças Armadas, que serão chamados pelo Ministério da Defesa. Policiais e Bombeiros militares poderão atuar, caso seja assim definido pelos governos estaduais e do Distrito Federal.
Alunos, gestores, professores, profissionais da educação, militares e a comunidade escolar das escolas públicas de ensino regular, nas etapas Ensino Fundamental II e/ou Ensino Médio, que adotarem o modelo do Ministério da Educação.
Poderão aderir ao Programa: o Distrito Federal e os estados que possuam escolas que atendam aos critérios a seguir:
• Escola em situação de vulnerabilidade social e com baixo desempenho no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB);
• Escola localizada na capital do estado ou na respectiva região metropolitana;
• Escola que ofereça as etapas Ensino Fundamental II e/ou Médio e, preferencialmente, atenda de 500 a 1000 alunos nos dois turnos;
• Escola que possua a aprovação da comunidade escolar para a implantação do modelo.
As escolas que desejarem participar do Programa precisarão manifestar interesse junto à sua secretaria de educação, que conduzirá um processo de escolha.
Nos estados em que não houver adesão, serão selecionados municípios voluntários para aderirem ao Programa.
Por Geilson Souto/MEC
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