Animação utiliza a linguagem neutra para `normalizar´ a ideologia de gênero para as crianças



Uma série animada, disponível no serviço de streaming Netflix, tem abordado a linguagem neutra em seu roteiro, com o objeitvo de "normalizar" a homossexualidade e a ideologia de gênero para crianças em idade pré-escolar.

Ridley Jones – A Guardiã do Museu é protagonizado por uma menina de seis anos, Ridley, que mora em um Museu de História Natural onde as peças de exposição tomam vida enquanto o museu está fechado ao público.

A trama do episódio da quarta temporada é recheada de linguagem neutra, com um dinossauro falando “todes” e duas múmias egípcias homossexuais que chamam os amigos de sua filha de “amigues”.

Segundo um trecho de matéria publicada no site Politize, o autor escreve: "

O que é linguagem inclusiva e linguagem neutra?

A linguagem inclusiva ou não sexista é aquela que busca comunicar sem excluir ou invisibilizar nenhum grupo e sem alterar o idioma como o conhecemos. 

Essa linguagem propõe que as pessoas se expressem de forma que ninguém se sinta excluído utilizando palavras que já existem na língua. 

Um exemplo é algo que escutamos bastante hoje em dia de pessoas que começam seus discursos ou apresentações dizendo “Boa noite a todos e todas”. O objetivo aí é abranger tanto homens como mulheres na conversa.

A linguagem neutra ou não binária, embora tenha o mesmo propósito de incluir a todas as pessoas, apresenta propostas para alterar o idioma e aqui entram por exemplo as novas grafias de palavras como as que mencionamos no início desse texto: amigxs, tod@s, todes. 

Os maiores defensores dessas mudanças são ativistas do movimento feminista e LGBTQIA+, que veem na nossa língua uma ferramenta a mais para perpetuar desigualdades. 

Na mesma matéria tem um trecho do ativista Pri Bertucci que diz: "Quando eu tentava explicar meu gênero para minha família e amigos, ninguém entendia nada. Tive que criar essa linguagem para me explicar, pra dizer quem eu era e como queria ser chamado. Pra eu me sentir visto e respeitado”, relata ele.

📷 Foto editada: Geilson Souto

Senso Incomum/ Correio Braziliense/Politize 

Veja um trecho no vídeo abaixo: