A cadete Emily Santos, natural de Recife, leva consigo o orgulho por ter chegado até aqui a ponto de vivenciar o mesmo sentimento das primeiras aspirantes a oficial. "A cada rito que passamos e vencemos, é, sem dúvidas, a concretização de nosso sonho, de algo maior e que transcende: ser oficial do Exército Brasileiro", finaliza a jovem cadete do 1° ano.
No total, são 367 homens cadetes do sexo masculino e 42 do sexo feminino. Eles são oriundos de todo o Brasil e de Nações Amigas, sendo 210 da região sudeste, 72 da região sul, 64 da região nordeste, 38 região centro-oeste e 16 da região norte. Dos cadetes de Nações Amigas, 3 são de Camarões, 2 da Guiana, 2 de Senegal e 2 Panamá.
Para chegarem até aqui, os cadetes do 1º ano já passaram por diversas etapas. Sendo a primeira delas, o período de nivelamento e a última a Operação Henrique Lage. Para que tudo ficasse perfeito no dia do evento, os cadetes estiveram passando por uma semana intensa de treinamento no PTM entre os dias 9 a 13 de agosto.
A solenidade
Realizada desde 1932, a cerimônia repete-se, anualmente, sendo considerada um dos mais significativos ritos na vida dos cadetes, quando eles trajam pela primeira vez o uniforme histórico. Instituída pelo Marechal José Pessoa, idealizador da AMAN, a miniatura da espada invicta de Caxias tornou-se o símbolo mais importante do cadete.
Trata-se do primeiro troféu a ser conquistado pelo futuro oficial e o último a ser devolvido por ele ao Exército. A miniatura fiel, com 60 cm de comprimento, é o símbolo da honra e servidão militar dos futuros oficiais, pois representa o patriotismo, a cultura, a energia, a bravura e o altruísmo do patrono do Exército Brasileiro, Duque de Caxias.
O cadete destaque da turma, Pedro Henrique Conegatto do Amaral, natural do Rio de Janeiro, recebeu o Espadim das mãos do presidente da República Jair Messias Bolsonaro. Em seguida, os cadetes receberam de seus padrinhos e madrinhas o Espadim, e proferiram o tão tradicional juramento. “Recebo o sabre de Caxias com o próprio símbolo da honra militar”. Ao final, entoarão a canção da AMAN.
Pandemia da COVID-19
Por conta das diretrizes impostas em razão da pandemia da COVID-19, o evento contou, mais uma vez, com a presença restrita de convidados, autoridades civis e militares. Além disso, o tradicional Baile de gala do Espadim foi cancelado. Aos convidados, foi recomendado o uso de máscaras. Para evitar aglomeração, o público foi dividido por setores.
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