Na última quinta-feira 19, a Câmara Federal aprovou o Projeto de Lei 5391/2020 de autoria dos deputados Carlos Jordy (PSL/RJ), Capitão Augusto (PL/SP) e Daniel Silveira (PSL/RJ), que tornará uma punição mais severa para assassinos de policiais e seus familiares de até 3º grau.
Este PL altera a regra do regime disciplinar e da transferência e inclusão de presos em estabelecimentos penais federais de segurança máxima.
A partir da aprovação que foi realizada da Câmara, seguirá agora para se apreciado no Plenário do Senado Federal, e se aprovado, os assassinos de policiais poderão mudar sua rotina, atenção e acima de tudo, analisar melhor sua artimanha em querer tirar a vida de um policial ou de seus familiares.
Basta não gostar de vagabundo, assim como eu!
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O projeto de lei busca minar uma estratégia de criminosos dentro do sistema prisional, que vê no assassinato de agentes carcerários e policiais uma forma de ascensão dentro das fileiras de organizações criminosas, assim como uma tentativa de diminuir a resistência do Estado.
O relator da PL na Câmara Federal, deputado por Minas Gerais, subtenente Gonzada (PDT) disse: "Há um fortalecimento e, de certa forma, um estímulo à prática dessas infrações, pois o praticante desse crime ganha o respeito dentro da prisão e causa temor aos profissionais que temem por suas vidas".
No ato da votação, a deputada Erika Kokay (PT/DF) se manifestou dizendo: “Não se se sabe, inclusive, se o chefe do crime organizado, que subverte a ordem, que continua seus crimes dentro do presídio, será preterido para cumprir a sua pena no regime de segurança máxima por uma outra pessoa, simplesmente porque ela cometeu um crime contra um familiar de policial”.
📷 Agência Senado
Por Geilson Souto
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