Mais de R$ 5,5 bilhões são liberados para compra de vacinas Covid-19

 

Por Marina Pagno/MS *
Crédito extraordinário possibilita aquisição de mais 100 milhões de doses da Pfizer e mais de 50 milhões de doses da AstraZeneca/Fiocruz
O Governo Federal liberou R$ 5,5 bilhões para a compra de mais vacinas, com o objetivo de reforçar a campanha nacional contra a Covid-19 em 2021. O valor será destinado para a aquisição de mais 100 milhões de doses da Pfizer/BioNTech e mais de 50 milhões da AstraZeneca/Oxford. A Medida Provisória que autoriza a abertura do crédito extraordinário foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União na noite desta terça-feira (11/5).
“É importante dizer que nós já temos um contrato com o laboratório para 100 milhões de doses e, agora, estamos reforçando essa parceria com a Pfizer e expandindo para 200 milhões de doses do imunizante”, destaca o secretário-executivo do Ministério da Saúde, Rodrigo Cruz.
O Ministério da Saúde já está recebendo e distribuindo para todo o Brasil as vacinas Covid-19 da Pfizer, provenientes da primeira negociação entre a pasta e o laboratório – o primeiro lote com 1 milhão de doses chegou ao País em abril. O cronograma prevê 2,5 milhões de doses em maio e outros 12 milhões em junho. O restante será entregue de forma escalonada até setembro – a previsão é de que, a partir de setembro, os 100 milhões de doses a mais comecem a chegar ao País, finalizando a entrega até o fim do ano.
O crédito extraordinário também formaliza a aquisição de mais 50 milhões de doses da AstraZeneca/Oxford, produzida no Brasil pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) com matéria-prima importada – elas fazem parte do total de 110 milhões de doses do imunizante previstas para o segundo semestre.
“Os outros 60 milhões de doses que serão feitas a partir de produção própria da Fiocruz, com expectativa de início da produção 100% nacional da vacina ainda em maio e disponibilização em outubro para a população brasileira, de acordo com a previsão da fundação”, disse Cruz.
A Fiocruz já está entregando para o Ministério da Saúde os lotes previstos para a primeira metade do ano, que somam 100,4 milhões de doses.
                                                                                                                                                                                                                  Foto: Divulgação


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