O militar tem habeas corpus concedido pelo STF para permanecer em silêncio no depoimento.

O presidente da CPI, senador Omar Aziz (PSD-AM) abriu a reunião da CPI da Pandemia para ouvir o presidente da ONG Instituto Força Brasil, Helcio Bruno de Almeida. O depoimento do coronel da reserva Helcio Bruno foi aprovado em requerimento do vice-presidente da comissão, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP).

Em entrevista antes do início do depoimento de hoje, Omar Aziz, lembrou que o vendedor da Davati no Brasil, Cristiano Carvalho, revelou à CPI que o tenente-coronel Helcio Bruno de Almeida, presidente do Instituto Força Brasil, era quem intermediava o contato da empresa com o Ministério da Saúde. 

O tenente-coronel da reserva Helcio Bruno de Almeida chegou ao Senado em companhia de seus advogados para depor à CPI.

A ONG Instituto Força Brasil, representada pelo depoente desta terça, também já estava sob análise na CPMI das Fake News e em inquérito sobre fake news, informa Randolfe Rodrigues (Rede-AP). Em declarações recentes, o senador classificou o Instituto como “negacionista e bolsonarista” e disse que o Força Brasil divulgava notícias falsas contra integrantes da CPI. 

Em entrevista antes do início do depoimento de hoje, o senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) disse aos jornalistas que o tenente-coronel Helcio Bruno de Almeira é peça-chave para a CPI esclarecer como o representante comercial Luiz Paulo Dominguetti e o reverendo Amilton Gomes tiveram acesso ao Ministério da Saúde.

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Agência Senado