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Covas está internado no Hospital Sírio-Libanês, onde faz tratamento contra um câncer na região do estômago, desde 2 de maio

O quadro de saúde do prefeito Bruno Covas (PSDB) piorou nesta sexta-feira (14) e é considerado irreversível, anunciou boletim médico. Covas vem "recebendo medicamentos analgésicos e sedativos", segundo o informe. 

Ele está internado no Hospital Sírio-Libanês, onde faz tratamento contra um câncer na região do estômago, desde 2 de maio.

Antes, ele havia ficado internado por 12 dias em abril, quando exames constataram que os tumores originados no trato digestivo haviam se alastrado para o fígado e também para os ossos. O prefeito teve alta no dia 27 de abril, mas voltou a ser internado no começo deste mês.

Covas está em tratamento de um câncer que se originou na cárdia e depois afetou também o fígado. Ele iniciou o tratamento em 2019 e vinha evitando, desde então, afastar-se de suas funções na prefeitura, limitando suas licenças médicas.

Em 2 de maio, o prefeito decidiu se licenciar por 30 dias do comando da Prefeitura de São Paulo. Durante este período, o vice-prefeito, Ricardo Nunes (MDB), chefia o Executivo.

Biografia de Bruno Covas

Bruno Covas Lopes (Santos7 de abril de 1980) é um advogado, economista e político brasileiro. Filiado ao Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), é o atual prefeito da cidade de São Paulo.

É formado em direito pela Universidade de São Paulo e em economia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.

Tem um filho chamado Tomás Covas Lopes, com sua ex-mulher Karen Ichiba. Tomás Covas desde pequeno participa de campanhas Eleitorais de seu pai, cogitando se filiar ao PSDB.


Entre outros cargos, foi deputado estadualsecretário estadual de Meio Ambiente de São Paulo, presidente do Juventude do PSDB e deputado federal. Em 2015 foi sub-relator da Comissão Parlamentar de Inquérito da Petrobras e membro da Comissão Especial da Maioridade Penal. 


Em outubro de 2016 foi eleito vice-prefeito da cidade de São Paulo, na chapa de Doria, assumindo a prefeitura em 6 de abril de 2018 em razão da renúncia de Doria. Em novembro de 2020, Covas foi reeleito prefeito de São Paulo com 59,38% dos votos apurados, ultrapassando Guilherme Boulos, do PSOL, com 40,62%, tendo conseguido o feito inédito de vencer em todos os distritos eleitorais da cidade no primeiro turno.

É neto do ex-governador do estado de São Paulo, Mário Covas.


Internação em de 2019

Bruno Covas foi internado no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, no dia 23 de outubro de 2019, para tratar uma erisipela em uma das pernas. No entanto, após a realização de alguns exames, a equipe médica constatou depois de dois dias, que ele apresentava diagnóstico de trombose venosa. Foram então realizados outros procedimentos médicos, e verificou-se que havia um tumor no trato digestivo. A partir do novo diagnóstico, deveriam ser iniciadas três sessões de quimioterapia para combater o câncer, tratamento que deveria durar alguns meses.


De acordo com o médico David Uip, chefe da equipe, o prefeito poderia continuar no exercício de seu cargo enquanto fosse possível, com a possibilidade de deixar de trabalhar, se necessário. Covas despachou normalmente do hospital, utilizando assinatura eletrônica. A Prefeitura de São Paulo emitiu um comunicado oficial afirmando que o prefeito estava muito bem fisicamente, seguindo normalmente sua rotina de trabalho, despachando e assinando decretos, e em contato permanente com seus secretários, utilizando meios eletrônicos.


O número de seções de quimioterapia foi ampliado e, até o início de fevereiro de 2020, haviam sido realizadas oito seções. Segundo a avaliação médica depois da oitava seção, "seu estado geral de saúde era ótimo, sem apresentar efeitos adversos". Em maio, precisou ser internado por dois dias, depois de sentir desconforto abdominal. Os exames diagnosticaram uma inflamação no intestino que regrediu espontaneamente. Em junho de 2020, foi diagnosticado com COVID-19 durante a pandemia de COVID-19 no Brasil.


Internação em maio de 2021

No dia 15 de abril de 2021, Covas foi internado para realização de exames de controle, que descobriram novos focos de câncer. Recebeu alta no dia 27. No dia 2 de maio, Covas anunciou em suas redes sociais que decidiu se licenciar por trinta dias do cargo de prefeito de São Paulo para dar continuidade ao tratamento. O ofício do pedido foi enviado à Câmara no dia seguinte e o afastamento foi publicado no Diário Oficial no dia 4. Assim, o cargo foi assumido interinamente pelo vice-prefeito Ricardo Nunes.


No dia 3, depois de realizar uma endoscopia na manhã seguinte, que revelou um sangramento na cárdia, onde já havia o tumor original, Covas precisou ser transferido para a UTI. No dia 10, começou uma nova fase de tratamento contra o câncer, combinando imunoterapia com terapia-alvo. Durante a internação, Covas recebeu visitas de familiares e políticos como o prefeito em exercício Ricardo Nunes, o governador João Doria e o presidente da Câmara Municipal, Milton Leite. Ele também publicou uma foto ao lado do vice-governador Rodrigo Garcia.


 “Não tenho dúvidas de que vou vencer este desafio. Quero agradecer às centenas de mensagens que tenho recebido de inúmeras pessoas. Ajuda muito a enfrentar a tempestade”.

— Bruno Covas, em sua rede social.


Políticos lamentaram a situação de Bruno, como Orlando SilvaHelder BarbalhoTabata AmaralEduardo SuplicyIsa PennaAlessandro Molon, Izalci Lucas e Paulo Pimenta.

 Com informações de Wikipédia

Foto: Getty Images